Na última aula prática de Fisiologia Aplicada ao Exercício (3º semestre de EF) foi possível observarmos o comportamento da glicose ingerida antes de iniciar um exercício submáximo.
Já sabemos que tudo aquilo que é ingerido em forma de carboidrato (aquele macarrão do domingo) passa a ser digerido por enzimas que fazem a quebra deste carboidrato em moléculas menores até chegar na glicose. Essa é a nossa principal fonte de energia... Por isso todas as imagens que vemos sobre dietas são assim:
Isso ocorre porque a glicose obtida por meio da ingestão dos carboidratos é utilizada como fonte energética para a manutenção das principais funções vitais... Sem glicose torna-se difícil a tarefa de manter a atividade de órgãos controlados pelo sistema nervoso autônomo. Estes órgãos nunca podem parar... Por isso para manter por exemplo, o coração e o cérebro, funcionando da maneira correta precisamos de glicose!
É certo que algumas dietas recentemente vêm "demonizando" a figura do carboidrato, colocando-o como o principal vilão para justificar as estatísticas de obesidade que só aumentam... Mas será que o problema é o carboidrato? Ao mesmo tempo que cresce a oferta de novas dietas, os estudos demonstram que a população torna-se mais e mais sedentária. Os estudos demonstram que mais da metade da população de adultos é sedentária (Matsudo et al.2002). E o sedentarismo é ainda maior nas classes A e B!!!!Mas isso é assunto pra uma outra postagem!
Voltando à glicose... Nosso corpo usa a glicose como principal substrato energético para produzir ATP. O ATP guarda energia necessária para o funcionamento do nosso corpo. Existem diversas maneiras de se obter ATP e a via utilizada irá depender das características do exercício que está sendo realizado.
O vídeo abaixo sintetiza rapidamente as vias de produção energética:
Em nossa última aula prática de Fisiologia Aplicada ao Exercício nós pudemos verificar como é que o exercício age, disponibilizando glicose para a manutenção dos níveis de energia! Dois voluntários fizeram a ingestão de 40g. de carboidrato (em forma de sachê) e outros dois voluntários não consumiram nenhum carboidrato. Destes, 1 voluntário que ingeriu carboidrato e 1 que não ingeriu foram submetidos a um protocolo de teste submáximo (teste de 12 minutos, ou Cooper). Foram medidas as concentrações de glicose no sangue dos participantes ao longo do período de 40 minutos.
O vídeo abaixo sintetiza rapidamente as vias de produção energética:
Em nossa última aula prática de Fisiologia Aplicada ao Exercício nós pudemos verificar como é que o exercício age, disponibilizando glicose para a manutenção dos níveis de energia! Dois voluntários fizeram a ingestão de 40g. de carboidrato (em forma de sachê) e outros dois voluntários não consumiram nenhum carboidrato. Destes, 1 voluntário que ingeriu carboidrato e 1 que não ingeriu foram submetidos a um protocolo de teste submáximo (teste de 12 minutos, ou Cooper). Foram medidas as concentrações de glicose no sangue dos participantes ao longo do período de 40 minutos.
Foi possível perceber que o voluntário que ingeriu carboidrato e realizou exercício apresentou níveis aumentados de glicose no sangue. Isto pode ter acontecido provavelmente por causa de mecanismos de regulação. Quando eu começo um exercício, e no caso do teste proposto foi realizado em intensidade submáxima (
Com relação às menina que ficaram em repouso foi possível observar a manutenção dos níveis glicêmicos para a voluntária que ficou em jejum enquanto que a voluntária que consumiu carboidrato apresentou aumentos gradativos nos níveis de glicose, com o pico após aproximadamente 15 minutos da ingestão da solução. O teste durou aproximadamente 35 minutos, o que limitou nossa observação com relação à resposta da insulina, reestabelecendo as concentrações de glicose. Provavelmente observaríamos, após os picos glicêmicos de ambos voluntários que ingeriram o carboidrato, uma redução nos níveis glicêmicos. Isso ocorre devido a ação da insulina e a necessidade de repor os estoques de glicogênio. Quando os níveis de glicose ficam alterados constantemente no sangue, provavelmente há uma falha na produção deste hormônio, que caracteriza o diabetes! Mas isso nós veremos no próximo módulo, de sistema endócrino...
Por enquanto ficamos por aqui...